Dois dias após o lançamento mundial do último livro de Harry Potter, é possível encontrar já nas ruas chinesas uma versão alternativa que inclui sexo e violência nas aventuras do popular feiticeiro
O livro conta episódios de um triângulo amoroso entre as personagens adolescentes Harry, Ron e Hermione, e narra a história de uma violenta batalha entre o bem e o mal, segundo a revista Beijing Review.
«Isto não pode ser sequer classificado como uma versão pirateada, mas como um livro falsificado com uma história inventada, envolvendo sexo e violência», disse Sun Shunlin, chefe do departamento de promoção da editora Literatura Popular, a única autorizada a publicar os livros de Harry Potter em mandarim na China continental.
O livro falso, com o título da última obra da escritora inglesa J.K. Rowling (Harry Potter and the Deathly Hallows, sem tradução ainda para português) e o grafismo da capa do anterior, antecipou-se inclusive às habituais cópias pirata do livro oficial, custando dez renminbi (menos de um euro).
Os livros de contrafacção costumam tratar-se de fotocópias de má qualidade dos livros originais ou más traduções que surgem nas ruas aproveitando os meses entre o lançamento da versão em inglês e em chinês.
No entanto, Pan Kaixiong, editor-adjunto da Literatura Popular, afirmou que as novas tecnologias de impressão permitem aos falsificadores melhorar a qualidade do texto e das fotografias das cópias.
O último livro original de Harry Potter custa 270 renminbi (26 euros) nas livrarias, um preço elevado para muitos chineses. Ainda assim, os livros de Harry Potter estão entre os maiores best sellers na China.
Cada um dos seis livros anteriores vendeu 1,5 milhões de exemplares no país, com as autoridades a confiscarem dez mil cópias ilegais de cada um deles, de acordo com a Beijing Review.
Aquando do lançamento do sexto livro, a editora chinesa utilizou mesmo tecnologia nuclear para criar uma forma especial de papel como defesa contra os falsificadores.
Entre Julho e Setembro do ano passado, uma campanha anti-pirataria do governo chinês fiscalizou 537 mil livrarias, lojas e mercados de rua, e apreendeu 19,46 milhões de publicações ilegais.
A China é considerada o maior centro mundial de produção de mercadorias pirata, que o governo norte-americano estima que custem milhares de milhões de dólares por ano aos produtores legítimos, em vendas perdidas.
Fonte:http://sol.sapo.pt/
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