Acabei de ver um filme e senti-me triste como se faltasse uma parte de mim (eu sei qual é, e não é nada que se compre ou se venda). Atirei uma almofada ao chão, peguei nas chaves e fui dar uma volta de trotinete. Alguém perguntou para onde eu ia, mas não respondi. Acelerei prego a fundo sem me importar com mais nada ( estava-me nas tintas caí-se ou me acontecesse alguma coisa de mal) o que eu queria era sentir a adrenalina do momento, a velocidade, o vento a ir contra a minha cara...Parei num terreno, perto da minha casa, onde só algumas oliveiras pequenas e um monte de terra. Às vezes, esse terreno é utilizado para estacionar camiões e pôr montes de areia e brita. Então comecei a andar às voltas, às voltas...até encontrar o meu “caminho”. Isto fez-me lembrar um filme em que uma menina, quando se sentia triste ia até a um parque de diversões andar numa chávena ( daquelas em que se agarra num ferro em forma de círculo e se começa a girar) então ela começava a girar, a girar até não poder mais. Ela enjoava, mas não se importava, sentia-se feliz, porque ali podia ser ela própria... e controlar as voltas que dava. Pode-se dizer que eu me sentia um pouco como a menina no filme. No regresso a casa, senti de novo a adrenalina, a velocidade, o vento a ir contra a minha casa, pus o pé direito em cima do alcatrão e fui com o pé de arrastão...Gastei a sola da sapatilha, apesar disso naqueles momentos senti-me feliz e livre. E ninguém me podia roubar esses sentimentos
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